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Mercados em alerta: Trump, inflação e Ibovespa; entenda

Reações em cadeia após novas tarifas de Trump e dados de inflação nos EUA


O dia 12 de fevereiro de 2025 nos mercados financeiros foi marcado por grande volatilidade, impulsionado por diversos fatores interconectados.

A principal notícia internacional foi a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas recíprocas a países que aplicam taxas sobre importações norte-americanas. Especialistas apontam que a lei de 1930, que permite ao presidente impor taxas de até 50%, está em pauta. "Trump pode resgatar lei de 1930 para aplicar tarifas recíprocas, dizem especialistas", afirma a agência Reuters.

"Esse é um trabalho em andamento. Todos estão falando sobre isso neste momento e, na verdade, as conversas com outros países começaram nesta manhã, bem cedo." disse Kevin Hassett, assessor econômico de Donald Trump.

O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, anunciou que o governo brasileiro buscará uma solução com os EUA para as tarifas de 25% sobre aço e alumínio. "Cotas são um mecanismo inteligente, se você aumenta a tarifa aumenta o custo para a cadeia norte-americana", afirmou Alckmin.

A inflação americana, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), subiu 0,5% em janeiro, acima do esperado, reforçando a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) não cortará os juros tão cedo. "O CPI mais quente do que o esperado confirma a ansiedade dos investidores em relação à inflação muito alta que manterá o Fed à margem, em vez de cortar as taxas", disse Sameer Samana, chefe de ações globais e ativos reais do Wells Fargo Investment Institute.

No Brasil, o Ibovespa registrou queda acentuada, atingindo a maior baixa de 2025 até o momento. As ações de grandes bancos como Bradesco e Petrobras tiveram fortes baixas. "Petrobras segue com amplas quedas nesta tarde: 2,16% (PETR3) e 1,33% (PETR4)", informou a Reuters.

O setor de serviços brasileiro registrou queda de 0,5% em dezembro, segundo o IBGE, gerando preocupações sobre a economia. "Embora não deva ser considerado alarmante, o estabelecimento de uma espiral negativa de crescimento no setor de serviços pode representar um risco de baixa expressivo para a atividade econômica do país", afirma Matheus Pizzani, economista da CM Capital.

O ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, avaliou o cenário econômico brasileiro como grave, comparando-o a um "paciente na UTI".

"Você, como uma pessoa de confiança das altas autoridades do nosso país, talvez possa convencê-las de que não tem mágica e que isso que aconteceu até agora foi muito bom, o desemprego está baixo, é um sonho, mas agora a festa meio que acabou, não é um problema de comunicação", disse Fraga, referindo-se a Gabriel Galípolo, atual presidente do Banco Central.

Apesar das incertezas, o presidente Lula se mostrou otimista sobre a economia brasileira, prevendo um "grande ano" em 2025. Lula também comentou sobre a expectativa de crescimento econômico e controle da inflação.

Em meio a esse cenário conturbado, o dólar comercial oscilou bastante durante o dia, registrando tanto mínima quanto máxima. A Petrobras anunciou a assinatura de um acordo com a indiana BPCL para exportação de petróleo e outro com a ONGC para cooperação em diversas áreas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital

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