A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, expressou profundo pesar pela morte do ativista político Reinaldo Araujo, ocorrida enquanto ele estava sob custódia do governo de Nicolás Maduro.
O anúncio do falecimento foi feito nesta segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, pelo partido oposicionista Vente Venezuela. Araujo havia sido detido pelas autoridades em 9 de janeiro e, segundo o partido, não recebeu a assistência médica necessária durante sua prisão.
Machado denunciou que o descaso com a saúde dos opositores é uma prática comum do governo Maduro.
"A comunidade internacional deve agir imediatamente contra os criminosos contra a humanidade que hoje se agarram ao poder e condenam centenas de venezuelanos à morte." escreveu María Corina Machado.
A oposicionista apelou para que outros países tomem medidas urgentes contra o regime de Maduro.
"Que Deus o receba e dê força e conforto a todos nós que o amávamos tanto. Não descansaremos nem por um momento até alcançarmos a liberdade e a justiça na Venezuela." rogou Corina.
Em janeiro deste ano, durante um discurso, María Corina Machado declarou estar surpresa com a coragem do povo venezuelano diante das atrocidades cometidas pelo regime de Maduro, relatando que "perderam o medo da ditadura".
No dia anterior à posse de Maduro, venezuelanos realizaram mais de 180 manifestações em diferentes cidades do país. Corina agradeceu àqueles que protestaram, mesmo correndo o risco de serem presos, considerando este "o movimento mais poderoso" já visto.
A líder da oposição afirmou que, ao tomar o poder, Maduro decide "cruzar a linha vermelha" que oficializa a violação das leis da Venezuela, pisando na Constituição com o apoio de ditaduras como Cuba e Nicarágua.
Durante uma manifestação, María Corina Machado foi perseguida por soldados do regime e cercada por policiais armados, tendo, segundo ela, ouvido disparos de armas de fogo no momento em que foi sequestrada.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Jovem Pan/ Redação Mídia Digital