Já dizia Mauricio Picarelli: Nunca assine nada sem ler

O Peso das Palavras Escritas: Cada linha, cada vírgula, carrega consigo um compromisso. Quando nos pedem para assinar, estamos selando um pacto invisível. Mas, cuidado: as letras miúdas escondem armadilhas. O não ler é como fechar os olhos e atravessar uma ponte desconhecida. O que está escrito pode moldar nosso destino.

O Contrato Invisível: O papel é apenas um veículo. O verdadeiro contrato é invisível, escrito nas entrelinhas da confiança. Quando assinamos sem ler, entregamos nossa liberdade nas mãos de outros. As consequências podem ser sutis ou devastadoras. Um empréstimo, um acordo comercial, um contrato de aluguel. O não ler é como apagar a luz e caminhar no escuro.

A Sabedoria da Atenção: Portanto, leia. Leia com olhos curiosos, com mente alerta. Não se deixe seduzir pela pressa ou pela confiança cega. O não ler é um atalho para o arrependimento. Seja um guardião das palavras escritas. Assine com conhecimento, com consciência. Pois, no final, é a tinta no papel que molda nossa história.

Neste artigo, as palavras dançam como folhas ao vento, inspiradas no bordão do ex-deputado e apresentador de TV, o excelente Mauricio Picarelli. Como um rio que serpenteia entre memórias e sonhos, o texto flui, tece laços invisíveis entre passado e presente. Picarelli, o mestre das palavras, conduzia a narrativa em seus programas, como um maestro regendo uma sinfonia de significados. Cada frase, um acorde, cada parágrafo, um movimento. E assim, entre linhas e entrelinhas, celebramos a magia da linguagem, homenageando aquele que nos ensinou que as palavras têm asas e podem voar.

Por Antonio Neres.