O governo federal anunciou que o Rio de Janeiro será a sede da próxima cúpula do Brics, nos dias 6 e 7 de julho de 2025. A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Segundo Vieira, o encontro reunirá chefes de Estado dos 20 países membros do bloco, incluindo membros plenos e parceiros.
"Receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics nas duas categorias, de membros plenos e parceiros", afirmou Vieira. "Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países."
Embora o ministro tenha anunciado a realização do evento, ele não detalhou quais decisões serão tomadas nem apresentou projeções de custos. A cidade já sediou o encontro do G20 em novembro de 2024, com gastos consideráveis para os contribuintes brasileiros.
Vale destacar que o bloco econômico inclui países com regimes políticos questionáveis, como a Arábia Saudita, uma monarquia absolutista islâmica, e o Irã, uma teocracia xiita. A inclusão destes países no Brics levanta questionamentos sobre os valores democráticos dentro do bloco.
Além do Brasil, Arábia Saudita e Irã, outros oito países são membros plenos do Brics: África do Sul, China, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Índia e Rússia. Nove países adicionais atuam como parceiros do bloco.
A escolha do Rio de Janeiro para sediar a cúpula do Brics em 2025 ocorreu em meio a discussões sobre a expansão do bloco e seus desafios em relação à governança democrática. O evento deve atrair atenção internacional para o Brasil e suas relações com os demais membros do bloco.
A realização da cúpula do Brics no Rio de Janeiro em 2025 gera expectativas sobre as decisões que serão tomadas pelos líderes presentes. O impacto econômico e político do evento ainda está por ser visto.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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