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Carnaval Campo Grande

Carnaval de rua terá início dia 15 em Campo Grande e vai até dia 9 de março

O primeiro grito de carnaval em Campo Grande tem nova data: dia 15 de fevereiro e o último bloco a passar será só no dia de março


O primeiro grito de carnaval em Campo Grande tem nova data: dia 15 de fevereiro. Com a inclusão de novas atrações, a programação oficial ganhou mais três dias em relação ao cronograma divulgado anteriormente e, com isso, segue até o dia 9 de março. Ao todo, mais de 20 blocos comandarão a festa este ano, espalhados por diversos pontos da Capital e atraindo milhares de foliões.

Blocos tradicionais como As Depravadas, Cordão Valú, Capivara Blasé, Evoé Baco, Calcinha Molhada e Laricas Cultural, farão a festa da multidão somados ao blocos Farofa com Dendê, Reggae, Só Love, Nada Sobre Nós Sem Nós, Ipa Lelê, Forrozeiros, Tá Dando Pinta, Quebra Ossos, Eita!, Estação Hip-Hop e Cabeça Feita, bem como os estreantes Arrastão Secult, Tá Dando Onda, Cia. Barra da Saia e Voroopi.


Na manhã desta quinta-feira (6), o secretário-executivo de Cultura de Campo Grande, Valdir Gomes, se reuniu com representantes dos blocos para alinhar a estrutura e o apoio logístico que será oferecido pela Prefeitura Municipal, que é correalizadora do evento.

A festa contará com infraestrutura completa, incluindo gradis, trio elétrico, sistema de som, banheiros químicos, tendas e postos de atendimento ao público. Além disso, serviços de zeladoria e manutenção dos espaços estão garantidos, bem como o apoio da Guarda Civil Metropolitana, da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) e de agentes da Agetran para segurança e organização do trânsito.

Eduardo Miranda, do Bloco Estação Hip-Hop e Cabeça Feita, ressaltou a importância do diálogo aberto e apoio da Administração Municipal, na construção e garantia de espaços democráticos onde diversos gêneros musicais e pautas essenciais à população tenham espaço.

"O nosso bloco existe desde de 2013 e nos concentramos na Rua General Mello, na Estação Ferroviária e temos na junção do hip-hop e do samba as nossas raízes. Para nós, é um novo momento poder sentar à mesa com a Prefeitura para discutir o carnaval, que abre espaço para tantas outras manifestações culturais. Em um estado onde predomina o sertanejo, que eu acho maravilhoso e adoro também, mas haver essa abertura para o hip-hop e para tantas outras pautas como LGBTQIA+, mulheres, negros, indígenas e tantas outros reunidos, de forma democrática".


A edição 2025 do Carnaval de Campo Grande será marcada pela estreia do bloco Voroopi, fundado em 2023 e exalta a cultura Terena. Val Eloy Terena, representante do bloco, descreve o momento como de suma importância para dar visibilidade às causas indígenas e a perpetuação da cultura dos povos originários.

"Este será nosso primeiro ano no carnaval de Campo Grande. Aqui já são mais de 20 mil indígenas e acreditamos que precisamos ocupar espaços de destaque, tanto no cenário político quanto no cenário cultural, demarcando esses espações e fortalecendo nossa identidade ".


Nas ruas da Capital desde 2017, o Bloco Laricas também comandará a festa, levando a folia para a Orla Ferroviária, nas proximidades da Morada dos Baís. Luana Peralta, uma das idealizadoras do projeto, explicou que o blocou terá um novo local de concentração em relação ao ano passado e elogiou a condução da gestão municipal nas tratativas voltas à organização do carnaval.

"No ano passado saímos na Feira Ziriguidum, nesse ano queremos estar ali, próximo à Morada dos Baís, pela representatividade que o local tem, pois foi onde tudo começou para nós. Campo Grande tem um carnaval muito bonito, os blocos vêm crescendo cada vez mais, então precisa ser estruturado e valorizado como uma cultura de rua, isso é muito importante e poder nos reunir com a Secretaria de Cultura para que ouçam nossas demandas é essencial".

Tendo como principal bandeira o carnaval sem assédio, o Bloco Calcinha Molhada também fará a festa das foliãs neste ano, na Praça Aquidauana. Raína Menezes explica que o bloco foi criado com a principal finalidade de proporcionar um ambiente onde as mulheres possam curtir o carnaval de forma plena e em segurança.

"Estamos no carnaval de rua desde 2016. Somos um bloco feito por mulheres e para mulheres. São as mulheres que tocam todos os instrumentos musicais. A nossa intenção é criar um ambiente seguro para as mulheres poderem se divertir e brincar o carnaval usando as roupas que elas quiserem, dançando a forma que quiserem e tendo a liberdade de se expressar, garantindo segurança para esse público".


Outro tradicional nome do carnaval campo-grandense, o Bloco Evoé Baco também tem presença garantida na edição deste ano. Organizado pelo grupo Teatro de Rua Imaginário Maracangalha, a atração embala milhares de pessoas todos os anos, desde 2012. Fernando Cruz, organizador do bloco, enalteceu a presença e a parceria da prefeitura na produção e execução da programação.

"Somos gratos, primeiro pelo reconhecimento entre os pares e a abertura da Secretaria em conhecer os blocos que compõem esse movimento cultural já existente em Campo Grande e a disponibilidade para dar encaminhamento nas demandas e fazer o carnaval de rua acontecer, mostrando que carnaval é uma grande brincadeira, um momento onde a gente vai para se divertir, é da cultura de paz e a cidade toda pode absorver isso", disse Fernando.


Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital

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