Campo Grande, MS - A morte trágica da jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio praticado pelo ex-namorado, trouxe à tona uma série de questões sobre a proteção às mulheres e o atendimento prestado pelas autoridades. Vanessa, de 42 anos, foi esfaqueada pelo ex-noivo, Caio Nascimento, horas após denunciar o agressor na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
O caso gerou comoção na cidade e levantou preocupações sobre a eficácia das medidas protetivas e o suporte oferecido às vítimas de violência doméstica. Em meio a essa situação, a delegada responsável pela Deam de Campo Grande implementou restrições para o acesso de jornalistas ao local, criando dificuldades para que eles possam cobrir e investigar o caso de forma adequada.
Essa medida gerou críticas de diversos setores da sociedade, que consideram essencial a transparência e a colaboração com a mídia para garantir que casos de violência contra a mulher sejam amplamente divulgados e que as autoridades sejam responsabilizadas por suas ações. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de MS (Sindjor/MS) se manifestaram, destacando a importância do papel da imprensa na denúncia e no combate à violência de gênero.
A morte de Vanessa Ricarte é um triste lembrete da urgência de fortalecer as políticas públicas de proteção às mulheres e de garantir um atendimento eficaz e acolhedor para as vítimas de violência doméstica. A sociedade espera que as autoridades tomem medidas concretas para evitar que tragédias como essa se repitam e para proporcionar um ambiente seguro e justo para todas as mulheres.
Fonte: Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital