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Nova IndĂșstria Brasil: Evento com Lula tem cadeiras vazias e orçamento militar baixo

Governo Lula enfrenta crĂ­ticas com ausĂȘncia de convidados e falta de recursos para as Forças Armadas

Por Antonio Neres em 12/02/2025 às 19:20:10

O evento de comemoração de um ano do programa Nova IndĂșstria Brasil, realizado no PalĂĄcio do Planalto em 12/02/2025, expôs uma realidade preocupante.

Apesar da presença do presidente Lula, cerca de um terço das cadeiras destinadas a representantes de entidades importantes, como a Associação Brasileira de Cimento Portland e o Sindicato Nacional das IndĂșstrias de Materiais de Defesa, ficaram vazias.

A cerimônia, prevista para as 11h, atrasou e começou somente às 11h38, com a chegada de Lula. Durante o discurso do vice-presidente e ministro da IndĂșstria e Comércio, Geraldo Alckmin, o cerimonial até solicitou que os convidados presentes preenchessem os espaços vazios.

Além de Lula e Alckmin, estavam presentes os ministros Fernando Haddad, Luciana Santos, NĂ­sia Trindade e Luiz Marinho. O evento focou no lançamento das metas da Missão 6 do programa Nova IndĂșstria Brasil, com ĂȘnfase na defesa nacional.

"Não temos dinheiro para nada." afirmou o ministro da Defesa, José MĂșcio.

O PalĂĄcio do Planalto anunciou investimentos de R$ 112,9 bilhões nesta fase, sendo R$ 79,8 bilhões de recursos pĂșblicos, incluindo R$ 31,4 bilhões do PAC Defesa. Apesar disso, o ministro José MĂșcio alertou para a situação financeira crĂ­tica das Forças Armadas.

Em entrevista ao programa Roda Viva em 10/02/2025, José MĂșcio destacou que o orçamento das Forças Armadas é um dos menores da América do Sul, representando apenas 1,1% do PIB, comparado a 1,5% do JudiciĂĄrio. Ele comparou a situação com paĂ­ses da OTAN, onde o investimento recomendado para nações sem conflitos é de 2% do PIB.

O ministro também mencionou as dificuldades em financiar projetos essenciais como os submarinos e os caças Gripen, iniciados em governos anteriores, e a ausĂȘncia de emendas parlamentares para a Defesa. Apesar dos recursos limitados, as Forças Armadas continuam atuando em emergĂȘncias, com o envio de soldados para o Rio Grande do Sul e o Pantanal para lidar com desastres naturais.

"Nosso contingente é pequeno, mas menor ainda é o investimento." concluiu José MĂșcio.

A discrepância entre a necessidade de investimentos em defesa e a realidade orçamentĂĄria, somada à baixa adesão ao evento do governo, levanta questionamentos sobre as prioridades da administração Lula.

*Reportagem produzida com auxĂ­lio de IA

Fonte: Redação MS WEB RADIO e MĂ­dia MS Digital

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