O ministro da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entregou nesta quarta-feira (12) ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), as prioridades do governo para os próximos dois anos no Parlamento. São seis eixos principais, totalizando 48 propostas que jĂĄ tramitam no Congresso ou que ainda serão envidadas.
Entre estas, por exemplo, estĂĄ a proposta de emenda constitucional (PEC) da Segurança PĂșblica, que reorganiza o setor a partir da integração das forças de segurança dos entes federados e, também, confere status constitucional ao Sistema Ănico de Segurança PĂșblica (Susp).
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, jĂĄ havia apresentado a Motta os 25 projetos da ĂĄrea econômica de interesse do Planalto.
Entre os projetos apontados por Padilha como prioritĂĄrios para o governo estão a chamada reforma da renda, como a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e o fim dos chamados supersalĂĄrios do serviço pĂșblico.
Outro eixo do documento apresentado por Padilha tem como foco a busca pelo protagonismo do Brasil no combate às mudanças climĂĄticas. "Devemos ter leis brasileiras que enfrentem os crimes ambientais, como os incĂȘndios criminosos do ano passado, que acometeram nossos biomas e impactam a vida da população brasileira", afirmou.
O ministro também afirmou que o governo quer debater regras para o ambiente digital. Segundo Padilha, além do projeto que combate às chamadas fake news e regulamenta o papel das big techs (PL 2630/20), o Planalto afirmou que o texto do PL 4691/24, que garante a livre manifestação e pensamento na internet, mas acaba com o anonimato, protege crianças e adolescentes e responsabiliza as plataformas por danos causados pela manifestação do pensamento de terceiros na internet. "Queremos garantir a proteção às pessoas, às famĂlias e aos negócios no ambiente digital", disse o ministro.
O documento apresentado por Padilha apresenta outros eixos de interesse do governo, como o estĂmulo ao empreendedorismo, a aprovação do novo plano nacional de educação e a chamada PEC dos Militares, que exige, entre outros pontos, que militares se transferiram para a reserva, caso se candidatem a cargos eletivos.
Fonte: AgĂȘncia Câmara NotĂcias/ Redação da MS WEB RADIO