Por Paulo Pedra* (Este artigo foi publicado no portal de notícias Leia agora)
A ascensão de Trump como futuro presidente dos Estados Unidos causou um efeito de transmutação na esquerda da América Latina.
"Leões" como Lula e Maduro, rugiam alto e exalavam um mau hálito etílico, cujo cheiro impregnava obrigatoriamente os narizes de um povo subjugado e gentilmente submisso.
Entretanto, o vento virou e a pútridez se fez presente. Tomados pelo medo, ainda não é possível mensurar até onde vai a covardia dessa dupla, acobertada por um justicialismo disfarçado em decisões supremas de um tribunal, que, com toda certeza, é superior às letras mortas de uma constituição sepultada por um surto autoritário de poder.
No Brasil, temos um leão caquético, velho, cansado, com visão e ideologias comprometidas com princípios que afrontam a família, o cristianismo e a liberdade de expressão, pilares básicos de um estado democrático.
Um leão que está devorando um país consumido pela gastança desenfreada, pela agressão contra o livre-arbítrio e pela autoestima de um povo que encolhe perante um autoritarismo castrador e se acovarda diante dos abusos praticados em nome de uma democracia unilateral, míope e desastrosa.
O velho leão, com as presas caindo, tem seu vigor e poder sustentados por uma legião de parasitas, que sugam sua energia vital e se proliferam alimentados pela extorsão progressiva daqueles que trabalham e produzem, tudo em nome de impostos e de uma arrecadação cada vez mais criativa e crescente, conforme a necessidade do governo. Tudo em nome da democracia.
O efeito Trump transformou velhos leões que rugiam alto, amplificados por uma militância e diplomacia unilaterais, em gatinhos domesticados, cujo urro se resume a um "meauuu!
* Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
Redação Mídia Digital/Leia agora