Por JOSÉ TIBIRIÇÁ MARTINS FERREIRA8
Hoje está acontecendo eleição no referido clube, passando por ali em direção ao mesmo, parei para conferir a estátua.
Esta inicialmente foi colocada na esquina da Avenida Presidente Vargas com a Avenida Marcelino Pires, num final de tarde.
Na época um servidor da prefeitura cedido pela Embrapa, gerente da secretaria da agricultura, cuja esposa era funcionária da Funced, na área da cultura, ambos estavam ali acompanhando o trabalho.
Perguntei a eles o que ela representava, responderam que era o mineiro, emendaram a resposta, afirmando que era o ervateiro que viveu na região e se dedicou à arte de fazer a erva mate.
Disse a eles que deviam plantar ao lado dela um pé de erva mate para configurar o ato.
Conversando com autor da obra, mestre Cirço Tibúrcio afirmei a ele que a estátua era estranha. Perguntou o porquê, então respondi que os homens que atuavam nesse ramo eram de estatura mediana, os indígenas guaranis.
Ele alegou que foi encomendada de tamanho grande pelos ditos servidores que comentei acima. Confidenciou-me que tinha encomenda de outra na figura de um
Indígena para ser colocada na rotatória próximo à entrada da reserva indigena, aldeia Jaguapiru
Aconselhei a ele que não usasse a figura de um indígena com bombacha, porque esta etnia é a charrua, o missioneiro que vive na divisa do Brasil, Uruguai e Argentina.
Moral da história: um ex prefeito de Dourados, já falecido autorizou a retirada dela do primeiro local porque estava assustando as crianças. Não tinha nenhuma identificação e a população a apelidou de João Pedreira, alcunha dada a um ex deputado federal.
Esteve jogada em local da prefeitura e o ministério público federal determinou a sua recolocação na pracinha próxima à casa paraguaia.
Continua sem identificação e recebeu o apelido de soldado romano por causa de seu porte.
Como esta, outras praças de Dourados não têm identificação e foram também apelidadas: praça do transbordo, praça da Igreja Imaculada Conceição, praça da vila popular e assim por diante.
Dourados-MS, 12 de junho de 2023.
José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado, correio eletrônico, mantilhamartins@gmail.com
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