Marcos Pollon usou a tribuna da Câmara Federal para criticar a ameaça do MST de promover uma "onda" de invasões
Preocupado com as invasões e a falta de segurança no campo, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), que é membro titular na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Coordenadoria da Comissão de Segurança no Campo da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), usou a tribuna da Câmara Federal para criticar a falsa reforma agrária.
"Quem se reúne em grupo armado para cometer crime é miliciano. Quem se reúne em grupo armado para trazer o terror é terrorista. Quem se reúne em grupo armado com mais de quatro pessoas para perpetrar ilícitos está formando quadrilha. O MST é uma célula terrorista de crime organizado, de ações criminosas que visam destruir o nosso país", afirmou
O parlamentar sul-mato-grossense requereu a urgente defesa das propriedades rurais. "O direito de propriedade e a paz no campo são valores fundamentais para o Brasil e precisam sim ser defendidos. É direito do produtor rural defender os limites de sua propriedade, ainda após a imediata invasão, por conta da previsão legal no Código Civil do desforço imediato, de maneira firme e proporcional à agressão. Agressões que têm acontecido nos rincões do país com violência. São relatados casos de estupros, tortura e assassinatos, como em Rondônia", recordou.
Marcos Pollon disse que o produtor rural de Mato Grosso do Sul e do resto do Brasil não merece "um Abril Vermelho manchado de sangue". "O Brasil é verde e amarelo, as lavouras são verdes e amarelas e devem ser preservadas. O agronegócio é a locomotiva do país e é o agro que gera emprego e renda Nós merecemos respeito. Não admitiremos que crimes sejam perpetrados no nosso país, não admitiremos que o silêncio retumbante, eloquente, do governo federal em relação a esses criminosos tire do homem do campo a paz", declarou.
No fim do mês passado, o deputado federal já tinha denunciado os ataques, assaltos e furtos às propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, "os quais levaram pertences das famílias, em algumas até até equipamentos de defesa e armas de fogo".
"Desarmar esse cidadão que está no campo, longe da defesa das polícias, é condená-lo à morte. Esse cidadão, muitas vezes, tem na sua arma a última linha de defesa para poder defender a sua vida e a sua família, e nós não podemos tolerar o crime nesse país", finalizou.
Fonte: Assessoria/ Correio do Estado