Por Wellington Hanna, TV Globo — Brasília
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, nesta terça-feira (21), o envio de uma força-tarefa para atuar no combate a incêndios e a queimadas florestais.
É a segunda edição da operação Guardiões do Bioma. O foco do trabalho neste ano será nas regiões da Amazônia, do Cerrado, do Pantanal, da Mata Atlântica e da Caatinga. O custo estimado da força-tarefa é de R$ 77 milhões.
Cerca de 6 mil agentes das forças de segurança vão atuar em 15 estados: Acre, Amazonas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Tocantins.
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Segundo o Ministério da Justiça, a distribuição do efetivo será:
- 1,8 mil agentes da Força Nacional de Segurança Pública
- 3 mil brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama)
- Estados devem contribuir com um efetivo de 1,2 mil combatentes.
A expectativa do ministério é que a força-tarefa siga até janeiro de 2023, quando deve acabar o período crítico da seca.
Estratégia contra queimadas
O Ministério da Justiça disse que vai coordenar os trabalhos dos órgãos de segurança nas matas. O custo das diárias dos combatentes vai ser bancado pelo governo federal.
Segundo a pasta, os agentes de segurança "vão monitorar e realizar ações efetivas nos locais onde há grande focos de incêndio, além de apurar crimes".
A primeira fase da Operações Guardiões do Bioma contra combate a queimadas e incêndio florestais foi lançada em julho do ano passado e terminou no fim de janeiro. Segundo balanço do governo, naquele período os profissionais da força-tarefa combateram 18 mil focos de incêndio florestais e atuaram contra 7 mil crimes ambientais.
G1