A jornalista Michelle Barros anunciou que pediu demissão da Globo após 12 anos de emissora. Em um post de despedida, a apresentadora disse que quer se arriscar em algo novo envolvendo jornalismo e entretenimento, dando como exemplo a transmissão do Carnaval que fez este ano ao lado de Chico Pinheiro, outro jornalista que deixou a Globo recentemente. No entanto, o que chamou a atenção dos seguidores foi um comentário feito pela jornalista Veruska Donato, que saiu da emissora no final do ano passado. “Amiga, a Globo é uma escola, mas ela nos empurra para fora. Isso não é para você! Você merece mais, muito mais. A Globo perde”, escreveu. A declaração da ex-repórter da Globo não passou despercebida e ela decidiu explicar seu posicionamento aos seguidores da jornalista: “Ela não foi valorizada no tamanho que merecia, todos sabemos disso. Ela merecia muito mais do que recebeu. É maravilhosa”. Michelle trabalhou por um período como repórter de rua, mas nos últimos sete anos passou a substituir os apresentadores dos telejornais de São Paulo, como o “Bom Dia SP” e as duas edições do “SPTV”.
“Estive em todas as bancadas de Sampa. Aprendi com um time de primeira, inspirei-me, evolui! Vocês me deixaram à vontade para opinar, ser dura quando tem que ser, ser sorridente quando o momento pede – tal qual a vida. Estive à frente das duas últimas transmissões do carnaval de São Paulo. Na deste ano, fiquei no ar por quase 10 horas na noite 1 e por volta de 8 horas na seguinte. Saboreei cada minuto, sorri, abracei, festejei! Quero mais disso: jornalismo com entretenimento, leve, conversado, para você, com você. Faz tempo já que sinto que fechei um ciclo”, comentou a jornalista. “Aos 42 anos, 22 deles no jornalismo, decidi que vou me abrir para isso: novos formatos, novas histórias, novas perspectivas”. Apesar de cobrir vários âncoras, Michelle não foi titular de nenhum telejornal da Globo. Com a saída de Carlos Tramontina e com a ida de César Tralli para o “Jornal Hoje”, houve uma dança das cadeiras, mas ela não foi envolvida. Alan Severiano, que ficou no “SP2” durante a pandemia no lugar de Tramontina, assumiu o “SP1” no lugar de Tralli, e José Roberto Burnier, que estava na GloboNews, foi quem assumiu a segunda edição do jornal local de São Paulo.
Jovem Pan