Por José Tibiriçá Ferreira Martins*
Nesta data comemoramos três datas importantes, Sábado de Aleluia, Dia dos Povos Indígenas e do Exército. No calendário religioso é uma festividade religiosa que recorda o aguardo da ressurreição de Jesus após sua crucificação no calvário, conforme relato no Novo Testamento. Ùltimo dia da Semana Santa, na qual os cristãos se preparam para celebração da festa da Páscoa. Nele se celebra o dia em que o corpo de Jesus Cristo permaneceu sepultado no túmulo.
Dia do Exercito, é celebrado nessa data e faz alusão à primeira Batalha dos Guararapes no Estado de Pernambuco em 1648 quando os habitantes locais de várias etnias se juntaram no esforço para combater os invasores estrangeiros.
Dia dos Povos Indígenas.
O tradicional dia do Índio que era comemorado nessa data, passou a ser chamado de Povos Ìndígenas. Definido pela lei 14.048/2022, promulgada no dia 11 de julho, através de projeto de lei proposto pela deputada indígena do Estado de Roraima, Joenia Wapichana.
A finalidade dessa lei foi renomear a data e ressaltar de forma simbólica não o valor do indivíduo estigmatizado "Ìndio", mas o valor dos Povos Índígenas para a sociedade brasileira. O governo vetou integralmente a proposta, mas o congresso nacional derrubou o veto.
Para mim tem um simbolismo muito grande, sou católico, levo um nome indígena Tibiriçá, descendentes do lado materno da minha treta vó Rosa Maria da Silva, uma indígena charrua de São Borja, RS e como sou segundo tenente R/2 de Artilharia, bisneto do Major João Luiz Gomes, militar alagoano também artilheiro e sobrinho neto do também Major João Luiz Gomes Filho, nascido em Assunção filho da paraguaia Carlota Ernestina Almirón Lopez, parente do Mariscal Lopez, sinal que trago nas veias um pouco de sangue de guerreiros.
Dourados-MS, 19 de abril de 2025.
*José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado e produtor rural na Picadinha.
Fonte: Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital