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NĂșmero de mortes violentas no Brasil tem redução de 5% em 2024

Dados da Segurança Pública em 2024, por MJSP/DivulgaçãoEmbora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano passado representa uma redução de 5% em relação às 40.

Por Antonio Neres em 07/02/2025 às 18:37:11

Dados da Segurança PĂșblica em 2024, por MJSP/Divulgação

Embora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano passado representa uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrĂȘncias de 2023. Além disso, é o menor nĂșmero registrado desde 2015 - mantendo a gradual diminuição do nĂșmero de mortes violentas intencionais iniciada em 2021. Entre 2015 e 2024, ao menos 470.760 pessoas foram assassinadas no paĂ­s.

Em nĂșmeros absolutos, os estados onde mais foram registrados assassinatos em 2024 são Bahia (4.480); Rio de Janeiro (3.504); Pernambuco (3.381); CearĂĄ (3.272); Minas Gerais (3.042); São Paulo (2.937), ParĂĄ (2.570) e Maranhão (2.053). Roraima e Acre registraram, respectivamente, 119 e 168 assassinatos, sendo as unidades federativas com os menores nĂșmeros de vĂ­timas de crimes violentos contra a vida.

Os resultados foram atualizados nesta quinta-feira (6), na plataforma que a Secretaria Nacional de Segurança PĂșblica, do Ministério da Justiça e Segurança PĂșblica, mantém na internet, após Rio de Janeiro e São Paulo concluĂ­rem a remessa de suas Ășltimas informações.

BrasĂ­lia (DF), 07/02/2025 - Resultado de dados da Segurança PĂșblica em 2024. Foto: MJSP/Divulgação - MJSP/Divulgação

IncidĂȘncia

Nacionalmente, o nĂșmero de pessoas assassinadas a cada grupo de 100 mil habitantes baixou de 19,26, em 2023, para 18,21, em 2024. Em 2017, ano em que os órgãos pĂșblicos oficiais reportaram o maior nĂșmero de assassinatos (60.374) dos Ășltimos dez anos, esta mesma taxa foi de 29,42.

Ainda em termos proporcionais, a taxa de assassinatos caiu em quase todas as unidades federativas, com destaque para Tocantins, onde ela baixou 10,1 pontos (de 25,4 vĂ­timas por 100 mil habitantes, em 2023, para 15,3, em 2024); Roraima (-7 pontos, chegando a 16,60); Rio Grande do Norte (-6 pontos, alcançando a marca de 21,65); Sergipe (-4,70) e Rio de Janeiro, onde este mesmo Ă­ndice baixou de 21,96 para 20,35 (-1,61), o que, em termos absolutos, significa que 177 vidas foram poupadas no estado, com o total de vĂ­timas fluminenses diminuindo 3.781 para 3.504 vĂ­timas.

Na contramão destes estados, CearĂĄ (+3,15); Maranhão (+3)) e Minas Gerais (+0,6) registraram pequenos aumentos do nĂșmero de ocorrĂȘncias relativas a cada grupo de 100 mil habitantes.

ViolĂȘncia policial

Os dados relativos a assassinatos no paĂ­s não incluem as 15.288 mortes sem indĂ­cios de crime, mas cujas causas ainda não foram esclarecidas. Nem as 39.846 tentativas de homicĂ­dios e os 6.121 óbitos decorrentes da ação policial registrados no ano passado.

A Bahia registrou o maior nĂșmero de mortes por intervenção policial ao longo do ano passado: 1.557. Em seguida, vem São Paulo (814); Rio de Janeiro (699); ParĂĄ (593) e GoiĂĄs (387).

As 6.121 mortes decorrentes da intervenção policial representaram, nacionalmente, uma redução de 4,2% em comparação com as 6.391 ocorrĂȘncias registradas em 2023, mantendo a tendĂȘncia de queda iniciada em 2021 – após ter aumentado ano após ano, entre 2015 e 2020.

Fonte: AgĂȘncia Brasil/ redação MS Web RĂĄdio e Midia Digital

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