O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) vai ter de devolver pouco mais de R$ 11 milhões do dinheiro dos pagadores de impostos. Isso porque os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entenderam, por unanimidade, que a prestação de contas de 2016 do diretório estava imprópria.
Além disso, o TSE definiu o recolhimento ao Tesouro Nacional de R$ 400 mil referentes ao recebimento de recursos de origem não identificada. Entre esses recursos estavam a compra de um avião, de máquinas para montar uma gráfica e de imóveis dispensáveis, conforme levantamento feito a pedido do TSE.
O relator, ministro Sérgio Banhos, ressaltou que as irregularidades e impropriedades verificadas nas contas do partido são "extremamente graves e aptas a justificar a desaprovação, não sendo possível a verificação da lisura, da transparência, da economicidade e do zelo na aplicação dos recursos públicos".
Revista Oeste