As buscas pelo corpo do indígena Clelson Velasques Veron, de 32 anos, continuam na aldeia Jaguapiru, em Dourados, por meio das lideranças daquele local, 2º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar) e 3º BPM (Batalhão de Polícia Militar). Na segunda-feira (23/10), as equipes ganharam um reforço: o BPM Choque (Batalhão de Polícia Militar de Choque e Canil).
Como mostrado no último sábado (21/10), Clelson está desparecido desde o dia 6 de outubro.
Ontem, as buscas se concentraram, segundo informações repassadas pela Polícia Militar, no distrito de Picadinha e parte da zona rural de Itaporã.
A equipe do Canil recolheu odores - pertences pessoais do indígena que foram entregues pela própria família.
O crime
O principal suspeito pelo homicídio é Agnaldo Gimenez Almirão, de 47 anos, conhecido pelo apelido "Guina", ex-cunhado da vítima. Ele foi preso na sexta-feira (20/10), por policiais do SIG (Setor de Investigações Gerais) e ontem, após audiência de custódia, teve previsão preventiva decretada.
Para a polícia, Agnaldo confessou que matou Clelson com uma barra de ferro. Ele disse ainda que teve ajuda do irmão para colocar o corpo do indígena em uma caminhonete e levar até a zona rural. O segundo envolvido segue foragido.
Sobre o local exato onde deixou o corpo, "Guina" disse que não se recorda, pois estava bêbado.
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