Morre um dos maiores ídolos da história do Ubiratan Esporte Clube e do esporte douradense

Morre um dos maiores ídolos da história do Ubiratan Esporte Clube e do esporte douradense

Morreu nas primeiras horas desta terça-feira (15) no Hospital Evangélico de Dourados, o ex-jogador do Ubiratan EC, Mário Lúcio da Silva o "Manteiga". Ele havia sido internado com problemas respiratórios, foi submetido a uma intervenção cirúrgica, mas não resistiu e veio a óbito.

Manteiga com Coutinho e o saudoso José Flor(Careca)

Natural de Araraquara no interior paulista, ele começou sua carreira nas categorias de base da Ferroviária em sua cidade natal. Meia esquerda habilidoso, chegou a ficar um período de testes na Portuguesa de Desportos, antes de vir para Dourados, no então Mato Grosso (antes da divisão).

Adir Carneiro um maiores jogadores do nosso futebol, com atuações destacadas no futebol douradense e no Operário de Campo Grande, dentre outros times, também manifestou sua tristeza pela morte do Manteiga: "Que perda amigo! quando cheguei em Dourados ele me ajudou muito, e o que tornei como Jogador que fui, foi ele um dos incentivadores da minha carreira! descansa em Paz meu grande amigo Manteiga", disse os ex-atacante e ídolo do nosso futebol.

Ex jogador Adir Carneiro na foto com o apresentador de TV Milton Neves, também lamentou a morte de Manteiga

Gaúcho foi atleta do Ubiratan , jogou com Manteiga compartilhando ele e outros atletas momentos marcantes e inesquecíveis com a gloriosa camisa do Ubiratan Esporte Clube, ele também lamentou a morte do ex-companheiro e amigos desde que o conheceu e uma amizade que durou por toda a vida. "Sempre que vinha a Dourados, fazia questão de visitá-lo pois nutria por ele um sentimento fraterno de amizade e gratidão, pois o Manteiga me deu muita força e apoio nos tempos de Ubiratan", disse.

Gaúcho companheiro de Ubiratan e amigos por toda a vida

Manteiga chegou a Dourados em 1972, inicialmente para participar de uma partida amistosa pelo Leão da Fronteira, mas se apaixonou pela cidade e resolveu ficar. No Leão ele figurou uma equipe famosa na época que contava com outros grandes jogadores, como: Mão de Onça, Coutinho, Valdeci Carbonari, Sabará, Careca, Carlinhos, Varela, Pitu, Omenélio, Marciano, Piper, Cleber, , Miro e Fausi Faker, Cotia Gaúcho, o polivalente e tantos outros.

, Gaúcho

Marciano foi um dos companheiros de Manteiga no Ubiratan

Icto Gomes, o Cotia que jogou com Manteiga também lamentou a morte do ex-companheiro

Manteiga no auge de sua carreira com a camisa do Ubiratan, uma de suas paixões ao lado de Marciano, Eduardo e Careca(seu compadre e um dos melhores amigos)

Joaquim Soares, presidente do Ubiratan Esporte Clube, lamentou profundamente a morte de seu ex-camisa 10, solidarizando-se com a comunidade "leonina" e em especial com a família de Mário Lúcio. "Manteiga foi um dos maiores jogadores da história do clube, mas seu legado extrapola o lado do futebol e do esporte em geral, ele foi acima de tudo um excelente cidadão, pessoa honrada e que escreveu sua história no esporte e na vida com honradez e dignidade", afirmou o mandatário do Leão da Fronteira . Ele ainda, decretou luto oficial nas dependências do clube por 3 dias.

Joaquim Soares, presidente ubiratanense lamentou profundamente a morte do ex-atleta do clube

Time inesquecível do Ubiratan na década de 70 com Mão de Onça, Gaúcho, Sabará, Pitu e Careca; Carlinhos, Varela e Manteiga; Piper, Bitu e Cleber, em jogo no Morenão contra o Operário F C.

Manteiga construiu uma história exitosa no futebol douradense, incialmente como jogador vestindo a camisa do Ubiratan e depois jogou também no Operário EC de Dourados. Foi também treinador e dirigente, além de ter trabalhado nas escolinhas da então FUNCED(Fundação de Esporte e Cultura de Dourados). Manteiga foi também integrante da equipe do Saudade EC, time formado por ex-jogadores profissionais formada em 1977, pelos saudosos Valdeci Carbonari e Jairo Quadros Filho, sendo uma das mais fortes do centro oeste, chegando na final da Copa Arizona, competição que reunia as principais equipes amadoras de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e do Distrito Federal.

Sempre foi um cara atencioso, prestativo e admirado por todos. Sua vida foi um marco de amor, solidariedade, respeito aos valores éticos e morais, além da inestimável contribuição para o esporte douradense.

Ele deixa esposa, filhos e uma legião de amigos, pois onde passou deixou rastros de luz, amizade e bons exemplos. Um de seus filhos, é o atleta profissional Mário Lúcio que atuou no Guarani de Campinas, outras equipes brasileiras, no exterior e em equipes de Mato Grosso do Sul.

Mário Lucio, o Marinho atleta profissional e um dos filhos de Manteiga.

A morte de Mário Lúcio da Silva, o Manteiga, deixa uma lacuna no esporte douradense que dificilmente será preenchida.