A polícia douradense através do SIG(Serviços de Investigações Gerais da polícia civil, dá o caso como encerrado nas investigações que elucidaram a morte do médico Gabriel Paschoal Rossi, ocorrido a uma semana em Dourados.
Com a prisão dos envolvidos no crime na cidade de Pará de Minas, estado de Minas Gerais, o SIG que contou com a cooperação da polícia civil de Minas Gerais e da PRF, apresentou os criminosos na manhã de hoje, na sede do Primeiro DP em Dourados.
Polícia descarta motivação passional e conclui que médico tinha envolvimento com quadrilha desde da época que ainda era estudante de Medicina.
O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, encontrado morto em Dourados, na semana passada, foi assassinado após cobrar uma dívida de R$ 500 mil reais de um esquema de estelionato em que ele estava envolvido, segundo o delegado titular do SIG Erasmo Cubas.
De acordo com o delegado, o médico participava do esquema de estelionato desde a época em que era estudante de Medicina. Uma mulher presa em Minas Gerais, nessa segunda-feira (7), acusada de ser mandante do assassinato do médico seria a chefe da quadrilha.
O médico usava cartões e documentos de pessoas mortas para fazer saques em contas correntes, segundo concluiu a Polícia Civil. Inicialmente, as investigações chegaram a apontar que o crime tivesse motivação passional, mas isso acabou descartado pela polícia.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher estaria devendo o médico o valor de R$ 500 mil, referentes partes dos golpes do esquema criminoso, que aplicava os mais diferentes golpes em crimes de estelionato.
Diante de cobranças frequentes do médico, a mulher decidiu armar um esquema para matá-lo. Três homens foram contratados para fazer o "serviço". sendo que cada um receberia da mesma a quantia de R$ 50 mil reais.
Os criminosos foram identificados como: Bruna Nathalia de Paiva (mandante do crime);Gustavo Kenedi Teixeira ; Keven Rangel Barbosa e Guilherme Augusto Santana.
De acordo com as apurações da Serviço de Investigações Gerais (SIG), de Dourados, Bruna ficou com o celular de Gabriel após a morte dele. Em troca de mensagens, a suspeita teria se passado pelo médico e solicitado dinheiro a amigos da vítima. Apenas neste momento, a mulher conseguiu R$ 2,5 mil.
Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital