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Brasil contemporâneo

Cassação de Dallagnol, sociedade brasileira e uma brutal e chocante inversão de valores

O Brasil dos absurdos que faz esvair a esperança de parte da sociedade


No Brasil de coisas absurdas, como decisões equivocadas do judiciário, como no caso da cassação do mandato de um deputado federal que combateu a corrupção e não cometeu nada que justificasse tal decisão; com o STF cometendo uma série de atentados contra a própria constituição que deveria zelar, vale uma reflexão sobre o que foi dito a mais de 100 anos.

Em 1920 , a filosofa russo-americana Ayn Rand (judia fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920 ), mostrando uma visão com conhecimento de causa, escreveu: Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.


Inversão de valores é quando não seguimos essas regras, infligimos a lei, fazendo o contrário do que deveríamos ter feito. Também, podemos citar o conceito de moral e ética, que também está ligado a este assunto.

No mundo e no Brasil contemporâneos, muitos dos valores que foram passados de geração para geração estão se perdendo e nos percebemos em meio a uma sociedade com valores invertidos, onde o certo e o errado se confundem, onde as pessoas desenvolveram a capacidade de aceitar o errado como certo ou simplesmente se omitir a perceber isso e a reagir diante de tais fatos.


A aceitação neste caso não vem para favorecer, mas para contribuir com a deturpação da ética, do conjunto de valores e princípios através do qual decidimos entre o que queremos, o que devemos e o que podemos fazer.
O mais triste diante desta inversão de valores dos dias atuais é que ninguém mais faz as perguntas básicas para discernir o certo do errado: Eu quero, mas eu posso? Eu devo?.

Diante do descalabro da inversão total e absoluta de valores, uma algumas reflexões:

– Quem mais perde com isso?.

– Quanto tempo mais será necessário para a recuperação de tudo?.
– Quem se prejudica mais?.

Enquanto a gente não aprender a amar a família, as crianças, aos filhos, aos pais; a agradecer aqueles que nos transmitem conhecimentos, a respeitar ao próximo e ao adversário, valorizar tudo aquilo que nos serve e sermos melhores como pessoas.


Redação MS WEB RADIO e Mídia MS Digital

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