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Carrapato ameaçador: Saiba como evitar contato com o inseto que causa a febre maculosa

A Região Sudeste Ă© um dos locais que concentra o maior nĂșmero de casos do paĂ­s

Por Antonio Neres em 16/06/2023 às 10:25:12

Arte/AgĂȘncia Brasil

A Região Sudeste é um dos locais que concentra o maior nĂșmero de casos do paĂ­s, principalmente nas regiões de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba. "EstĂĄ muito longe de vĂĄrias outras doenças endĂȘmicas. Mas ela dĂĄ muito na Região Sudeste. As pessoas precisam ter cuidado ao entrar em região de mata, de gramado, com gramas altas, fazendas, trilhas ecológicas. Existem regiões em que a doença é sabidamente frequente, como em Campinas, onde a febre maculosa é muito comum, jĂĄ que tem muitas capivaras. Esses carrapatos gostam de animais de sangue quente", disse a infectologista e epidemiologista Gerusa Figueiredo, em entrevista à TV Brasil.

O perĂ­odo de maior transmissão da doença é entre os meses de junho e novembro.

"Para o indivĂ­duo adoecer é necessĂĄrio que se tenha contato com esse carrapato por um perĂ­odo mais prolongado, de 4 a 10 horas, para que possa ocorrer a transmissão dessa bactéria pela picada do carrapato". explica Sandra Gomes de Barros

Sintomas

Os sintomas da doença estão relacionados frequentemente à febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas, quadro muito parecido com os sintomas de dengue e de leptospirose. Por isso, é importante que, ao chegar a uma unidade de saĂșde, o profissional seja informado de que a pessoa esteve em região de risco para a doença ou com incidĂȘncia de carrapatos.

"Ela é uma doença que tem sintomas inespecĂ­ficos como febre, mal estar, dor de cabeça, nĂĄusea, vômito e dores musculares, que podem confundir com outras doenças. O que vai fazer o diferencial é o indivĂ­duo informar que esteve em uma ĂĄrea silvestre, onde tinha a presença do carrapato", explica Sandra Gomes de Barros.

A procura pelo serviço médico deve ocorrer rapidamente, assim que surgirem os primeiros sintomas da doença, que costumam aparecer entre 2 e 14 dias após a picada pelo carrapato infectado.

"Ao apresentar esses sintomas, procurar atendimento médico o mais rĂĄpido possĂ­vel", alertou Elen Fagundes, bióloga e coordenadora da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Campinas, em entrevista à TV Brasil. Segundo ela, se o tratamento for iniciado rapidamente, "é muito possĂ­vel que a evolução da doença tenha um curso favorĂĄvel, com cura".

* Com informações da TV Brasil

Fonte: AgĂȘncia Brasil/ redação MS Web RĂĄdio e Midia Digital

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