Exposição em São Paulo celebra a história do rádio e suas primeiras cantoras

Está em cartaz, nos 19º e 20º andares do Farol Santander, em São Paulo, a nova exposição "As Cantoras e a História do Rádio no Brasil", que fica disponível no espaço até o dia 25 de junho. Com fotos, aparelhos antigos e raros e objetos pessoais das grandes divas da era de ouro da radiofonia, a mostra apresenta a trajetória pelo país do rádio e celebra grandes personalidades femininas que trilharam suas carreiras nesse meio de comunicação. Os acervos vão desde a década de 1920 até 1960. "Lógico que hoje os meios de comunicação avançam significantemente, com a internet e redes sociais, mas o rádio penetra em todas as camadas sociais. Ele é extremamente popular, principalmente no Nordeste brasileiro, nos rincões, as notícias e informações chegam através do rádio", afirmou o empresário Genildo Barbosa, à Jovem Pan News, durante sua visita à mostra. Além da trajetória do veículo, na exposição também é possível soltar a voz em um karaokê com músicas da época e conferir a história das rainhas do rádio.

Foi a partir da década de 30 que o público feminino desabrochou no rádio, que era um meio majoritariamente dominado por homens. Na mostra, a trajetória de 24 artistas é contada com fotos e objetos pessoais das musas. "O rádio trouxe a voz para a mulher de uma forma ativa, onde ela pudesse cantar e falar. Consequentemente isso foi evoluindo e mostrando que a mulher não serve só para ficar em casa", declarou a corretora de imóveis Daniela Brito, que também foi conferir a exposição.

*Com informações do repórter David de Tarso

Rádio em Campo/MS

O rádio tem uma história exuberante também em Campo Grande. Hoje são dezenas de emissoras que fazem companhia para as pessoas de nossa capital, com músicas, notícias, utilidade pública, prestação de serviço, horóscopo e outros.

Mas para chegar até o rádio campo-grandense passou por muitas etapas, com nomes que se destacaram de forma extraordinária nas antigas emissoras, como Educação Rural, Difusora e Rádio Cultura. Vamos relembrar apenas alguns que fizeram história nas emissoras locais.

Juca Ganso em seu programa A Hora do Fazendeiro, Zé do Brejo, com seu "Rancho do Zé do Brejo", Wilson de Aquino nas tardes da Rádio Educação Rural, Jota Aguillar, B de Paula, Róbson Torres e Edgard Martins nos noticiários da Rádio Difusora e as narrações vibrantes de Mário Mendonça, Gilberto Pereira Guedes, Libio Portela, Arthur Mário, Reinaldo Costa, Rui Pimentel e tantos outros.

Desses alguns já não estão entre nós, muitos ainda na ativa um rádio de muita qualidade em nossa capital juntamente com os novos comunicadores e outros ingressaram na vida pública e, também fazendo carreira de destaque, como são os casos de Mauricio Picarelli, Lucas de Lima que está sem seu segundo mandato de Deputado estadual, Cazuza que foi vereador, Miltinho Viana que também foi vereador e a lista não para por aí.

O Rádio campo-grandenses, passou por grandes transformações e continua sobrevivendo como um dos mais importantes veículos de comunicação e, se depender da paixão, vontade, garra e dedicação, não só dos locutores e diretores, mas também de sonoplastas, produtores, redatores, vendedores, pessoal do cafezinho, porteiros e todos aqueles que direto ou indiretamente valorizam extraordinariamente este meio fantástico de se comunicar, vai continuar por muitos anos cumprindo o seu rico papel de integrar pessoas e dignificar a vida.

Brasileiro não vive sem rádio, mas os campo grandeasses e sul-mato-grossenses também não conseguem viver sem este veículo extraordinários, que mesmo com a forte concorrência de outros, continua sendo imprescindível em nossas vidas.

O rádio de Campo Grande está no mesmo nível dos melhores do Brasil, os profissionais tem se "reinventado" para se readaptarem aos novos tempos e, sobretudo, atender as exigências daquele que é a razão principal de sua existência: O OUVINTE.