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Combate ao Mosquito da dengue

Participantes do Wolbito em casa, alunos se emocionam com encerramento do projeto

As cápsulas com ovos do mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia, que foram "cultivados" até a fase adulta.


O encerramento do Wolbito em Casa aconteceu nesta sexta-feira (31), depois de 16 semanas do projeto levado para casa por 1.690 alunos de 17 escolas. Campo Grande foi a Capital pioneira com envolvimento de crianças do Ensino Fundamental, que levaram a cápsula do Wolbachia, que combate o mosquito da dengue, o Aedes Aegypti.

Os alunos receberam no auditório da Secretaria Municipal de Educação, certificados da participação. A aluna da Escola Municipal Rachid Saldanha Derzi, Alice Vieira, de 11 anos, adorou ter feito parte do experimento e ficou emocionada ao receber o certificado. Ela relata que a família toda se envolveu no processo. "Minha mãe me ajudou a seguir o passo a passo dado pela escola e eu recomendo muito, porque o mosquito combate o vírus da dengue".

Colega de Alice, o estudante Jovane Ronan, de 11 anos, conta ter levado a cápsula para casa. "Eu e minha mãe fizemos a "casa" para abrigar a cápsula e eu gostei de ter cuidado, de ter feito parte do processo".

A professora de Ciências de Jovane e Alice e coordenadora da Escola Rachid Saldanha, Renileide Ferreira, afirma que a maior mobilização foi dos alunos do 5º ano. "Na nossa escola, foram 120 alunos que levaram as cápsulas. São 15 dias até o mosquito se tornar adulto e voar. Alguns ainda não entendem, mas ajudaram a salvar a vida de avós, irmãos, das mães, porque é algo muito importante".

A cápsula continha ovos de Wolbito com ração. Para cultivar, era preciso que o aluno lavasse bem uma garrafa pet, a completasse com 800 ml de água e a deixasse longe do sol e chuva e no quintal. Em 15 dias, o mosquito voava.

Segundo o gerente de implementação da Fiocruz, Gabriel Sylvestre, os alunos receberam um kit contendo um recipiente, material informativo e cápsulas com ovos do mosquito Aedes aegypti com Wolbachia, que foram "cultivados" até a fase adulta. "Campo Grande foi pioneira neste projeto, envolvendo educação e ciência. A parte educacional foi muito forte e importante no desenvolvimento desse processo".

O secretário municipal de Educação, Lucas Henrique Bittencourt, afirmou que com cidadania, ciência e educação, ninguém segura os alunos de Campo Grande. "Estamos trazendo um benefício para a população através dos nossos alunos. Isso para a sociedade, significa salvar vidas". Ele parabenizou os estudantes.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, sozinho ninguém faz nada. "Com essa participação das secretarias, sociedade, escolas, vamos combater essa epidemia através de atitudes. Se cada um fizer seu papel, a gente chega lá", disse.

Assessoria da prefeitura de Campo Grande

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