A Meta, dona do Facebook, está no centro de uma ação judicial movida por um ex-funcionário em Nairóbi, no Quênia. Ele, que atuava no centro de moderação de conteúdos no país, alegou "sofrimento psicológico".
Na segunda-feira 6, um juiz rejeitou a tentativa da big tech de ser removida da ação. Os advogados argumentaram que a companhia não tinha sede no país e, por isso, não operava lá. Segundo a ação, o serviço é realizado por meio de empresas terceirizadas.
Na ação, a defesa explicou que o ex-funcionário era responsável por operações de moderação, encarregado de remover conteúdo gráfico, violento ou sexualmente explícito de plataformas on-line. Ele alegou ter sofrido de transtorno de estresse pós-traumático devido à "exposição constante a imagens perturbadoras".
Atualmente, o Facebook emprega cerca de 15 mil trabalhadores em todo o mundo, principalmente por meio de contratados. O YouTube e outros produtos do Google contam com cerca de 10 mil funcionários para examinar suas plataformas.
A ação busca uma compensação financeira para o ex-funcionário e uma garantia de que os moderadores de conteúdo empregados por terceirizados recebam o mesmo salário e benefícios de saúde que os funcionários da Meta.
Revista oeste