A cartunista brasileira Mary Cagnin utilizou as redes sociais neste domingo, 20, para acusou a série 1899, lançada recentemente na plataforma de streaming Netflix, de copiar a história de quadrinhos Black Silence, lançada por ela há seis anos. Com a repercussão do caso, o termo “plágio” entrou nos assuntos mais comentados da rede no Brasil. Mary ainda indicou de que forma sua produção poderia ter chegado até a criações da Netflix. Ele afirmou que participou da Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia, ocasião em que distribuiu a obra para diversos editores do mundo dos quadrinhos. “Não é difícil de imaginar o meu trabalho chegando neles. Eu não só entreguei o quadrinho físico como disponibilizei a versão traduzida para o inglês. Já chorei horrores. Meu sonho sempre foi ser reconhecida pelo meu trabalho nacionalmente e internacionalmente. E ver uma coisa dessas acontecendo realmente parte meu coração. Sabemos que no Brasil temos poucas oportunidades para mostrar nosso trabalho e sermos reconhecidos por ele. A gente não pode achar que só porque somos brasileiros devemos aceitar esse tipo de menosprezo e indiferença. Temos inúmeros casos de gringos copiando a gente, em filmes, séries e músicas. Como o caso do filme “As aventuras de Pi” que foi copiado de um livro brasileiro”, escreveu. A artista irá avaliar ainda os procedimentos legais que deve tomar.
ESTOU EM CHOQUE.
O dia que descobri que a série 1899 é simplesmente IDÊNTICO ao meu quadrinho Black Silence, publicado em 2016.
Segue o fio. pic.twitter.com/1deBicrBeQ
— Just Mary (@marycagnin) November 20, 2022
Jovem Pan