O influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark, voltou a se manifestar sobre sua fala sobre nazismo durante exibição do podcast Flow na última segunda-feira, 7. Em conversa com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil. A má repercussão gerou uma infinidade de críticas e causou a saída de Aiub do Flow, podcast do qual ele era sócio. “Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas oque estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”, expressou-se o influenciador nesta quinta-feira, 10, por meio do Twitter.
No dia seguinte à conversa com Kataguiri e Tabata, Monark gravou um vídeo pedindo perdão por sua opinião e pediu “compreensão”. “Eu fui defender minha ideia de um jeito muito burro e insensível. Eu estava bêbado. Errei na forma como me expressei”, justificou-se. O ministro Gilmar Mendes, do Superior Tribunal Federal, o apresentador Benjamin Back e o jornalista Boris Casoy estão entre as personalidades que criticaram Monark com veemência. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) emitiu uma nota de repúdio. O Museu do Holocausto em Curitiba também rebateu Monark, dizendo que “linchamento desumano” foi o que foi feito com Moïse Kabagambe e convidou o apresentador a visitar o local. Até agora, o podcaster não anunciou quais são seus planos daqui para a frente.
Não, @monark. "Linchamento desumano" é o que fizeram com Moïse Kabagambe.
Você errou, por isso reiteramos nosso convite! De coração aberto! Venha nos visitar, sem alarde, e ver as consequências do inimigo "se revelar"!#portodaavidavamoslembrar https://t.co/gZkOYu0Mkd
— Museu do Holocausto (@MuseuHolocausto) February 10, 2022
Fonte: JP